O Autódromo Internacional do Algarve prepara-se para acolher a segunda ronda do Campeonato do Mundo de Superbikes de 2025. Desde que entrou no calendário do WorldSBK em 2008, o circuito português tem sido palco de momentos memoráveis, batalhas épicas e decisões de título que marcaram a história do motociclismo.

A estreia do circuito no Mundial de Superbikes trouxe grandes histórias, incluindo a despedida do lendário Troy Bayliss como piloto a tempo inteiro e o início da carreira de Jonathan Rea na categoria. Bayliss despediu-se com um duplo triunfo, enquanto Rea mostrou sinais do talento que o levaria a quebrar recordes na modalidade.

A temporada de 2009 viu Ben Spies superar um enorme défice de pontos para conquistar o título na sua época de estreia. O piloto norte-americano dominou a corrida 1 em Portimão, beneficiou de uma queda de Noriyuki Haga e garantiu o campeonato com um quinto lugar na segunda corrida, oferecendo à Yamaha o seu primeiro título de pilotos na categoria.

Nos anos de 2017 e 2018, Jonathan Rea provou a sua mestria ao vencer corridas partindo da nona posição devido ao sistema de grelha invertida. Em ambas as ocasiões, o piloto da Kawasaki fez ultrapassagens cirúrgicas para alcançar vitórias dominantes, consolidando ainda mais a sua reputação como um dos melhores de sempre.

A temporada de 2021 proporcionou um dos momentos mais intensos da história de Portimão. Jonathan Rea e Toprak Razgatlioglu protagonizaram uma luta acesa pelo título, mas quedas sucessivas de ambos em momentos decisivos trouxeram reviravoltas inesperadas. No meio do drama, Michael van der Mark garantiu uma vitória inesperada para a BMW em condições mistas.

A corrida de 2023 em Portimão tornou-se instantaneamente icónica. Toprak Razgatlioglu e Álvaro Bautista envolveram-se numa batalha espetacular, trocando posições mais de 30 vezes ao longo da corrida. No final, Bautista levou a melhor na última curva, selando uma das corridas mais emocionantes da era moderna do WorldSBK.

Já ao serviço da BMW, Toprak Razgatlioglu fez história em 2024 ao tornar-se o piloto com mais vitórias consecutivas no WorldSBK. Chegou a Portimão com 10 triunfos seguidos e deixou o circuito com 13, superando o recorde de Rea e Bautista. As suas celebrações extravagantes, incluindo saltos para a piscina do paddock, tornaram-se tão memoráveis quanto as suas prestações em pista.

Com o histórico do circuito a prometer mais momentos inesquecíveis, a ronda de 2025 em Portimão tem tudo para continuar a tradição de corridas eletrizantes. Os fãs podem esperar mais batalhas intensas, possíveis decisões de título e, quem sabe, mais um capítulo histórico no “Rollercoaster” português.

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O arranque de época tem provado ser duro para Raúl Fernández, ele que falou boa parte da pré-temporada devido a lesão e está ainda a caminho do seu melhor nível físico, bem como para encontrar a base mais sólida para a sua Aprilia RS-GP. Até então, e sobretudo no início do campeonato, admite que possam ter havido erros.

Fernández terminou o GP da Argentina em 15.º lugar, e explicou que voltou a haver uma alteração à sua moto: ‘Este domingo na Argentina, novamente, mudámos a moto. A verdade é que peguei nesta moto na Tailândia quando estava lesionado, e não me sentia muito bem com o meu corpo, e talvez tenha havido um erro porque perdemos um pouco a linha a seguir’.

E explicou como isso aconteceu e qual foi a solução que parece ter encontrado para já: ‘Na Tailândia estava mais ou menos bem, mas aqui após dois dias a moto não funcionava como eu queria. Por isso, voltámos à configuração que tinha no ano passado, e essa foi a chave para me sentir novamente competitivo’.

O piloto da Trackhouse MotoGP Team aponta ao GP do Qatar como sendo a primeira ronda onde efetivamente espera estar a 100%, em todos os níveis, tendo ainda o GP das Américas de transição antes disso.

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No mundo do motociclismo e das motos desportivas, mencionar a Aprilia RSV1000 é remeter os entusiastas para uma era passada – e, para muitos, uma época melhor. Esta foi a superbike que ousou desafiar as gigantes japonesas com o seu motor bicilíndrico Rotax, um quadro inovador e um ADN puramente racing. Se este nome lhe despertou nostalgia, há boas notícias: a Aprilia pode estar a preparar o seu regresso.

A marca italiana deixou de fabricar a RSV1000 há cerca de uma década, substituindo-a pela atual RSV4. No entanto, recentemente, o grupo Piaggio submeteu um pedido de registo da marca RSV1000 nos Estados Unidos, garantindo os direitos sobre este nome em pleno 2025. Embora ainda não existam detalhes concretos, este movimento sugere que a Aprilia pode estar a planear relançar um dos seus modelos mais icónicos.

Nos últimos anos, as motos desportivas têm vivido um verdadeiro renascimento. Exemplos como a nova Ducati Panigale V2 ou a Yamaha YZF-R9 demonstram a tendência das marcas em equilibrar custo, desempenho e usabilidade. Muitas destas novas propostas procuram ocupar o espaço deixado por modelos mais antigos, e a RSV1000 poderá encaixar-se nesse mesmo conceito para a Aprilia.

Atualmente, a marca não dispõe de uma moto intermédia entre a RS660 (105 cv) e a RSV4 (220 cv), deixando uma lacuna evidente na sua gama. O registo da RSV1000 poderá indicar a intenção de preencher este vazio, oferecendo uma superbike bicilíndrica com cilindrada entre os 900 e os 1000 cc, potência controlada e um preço mais acessível – uma abordagem semelhante à da Ducati com a Panigale V2.

A última geração da RSV1000 desapareceu devido às normas ambientais mais rigorosas, com a Aprilia a optar por não a atualizar e focar-se na RSV4. Contudo, as condições do mercado mudaram, e a marca pode agora precisar de um modelo mais contido, capaz de atrair motociclistas menos experientes e oferecer uma alternativa competitiva.

Outra possibilidade, mais a longo prazo, é um eventual regresso da Aprilia ao Campeonato do Mundo de Superbikes (WSBK), onde já conquistou vitórias no passado. O responsável máximo da Aprilia Racing, Massimo Rivola, já manifestou interesse em regressar à competição, desde que as motos homologadas fossem mais acessíveis, numa alusão às superstock.

Com as novas regulamentações do MotoGP previstas para 2027, este poderá ser o momento ideal para desenvolver uma moto que sirva tanto para o mercado como para a competição. Para já, tudo são suposições, mas o registo do nome RSV1000 é um facto – e pode ser o prenúncio de um regresso muito aguardado.

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A Ducati está prestes a inaugurar uma experiência única para os amantes do moto-turismo. A primeira edição do Ducati Sea to Sea, que liga o Mediterrâneo ao Atlântico, está com as últimas vagas disponíveis para uma aventura que promete ficar na memória de todos os participantes.

No próximo dia 22 de maio de 2025, arranca esta rota exclusiva que levará os motociclistas através de algumas das mais deslumbrantes paisagens da Península Ibérica. O percurso, criteriosamente desenhado, oferece a combinação perfeita entre estradas sinuosas, paisagens de cortar a respiração e uma experiência de luxo com a qualidade característica da Ducati.

Esta aventura pode ser realizada a solo ou acompanhado, adaptando-se às preferências de cada participante. Um dos destaques do evento é a possibilidade de transportar a tua moto, libertando-te de preocupações logísticas para que possas concentrar-te apenas no prazer de conduzir.

O Ducati Sea to Sea distingue-se pela atenção minuciosa a cada aspeto da viagem:

• Alojamento em hotéis exclusivos selecionados para garantir o máximo conforto
• Experiências gastronómicas de alto nível, com jantares de grupo em locais privilegiados
• Percursos meticulosamente planeados para oferecer as curvas perfeitas e paisagens memoráveis
• Assistência técnica e logística completa durante toda a viagem
• Grupos reduzidos para garantir um serviço personalizado e uma atenção exclusiva

Para facilitar a participação, a Ducati disponibiliza um serviço de transporte para motos com condições especiais:

• Transporte da moto (cada sentido): 182€
• Transporte da moto com malas laterais (cada sentido): 220€

Estes valores já incluem IVA. Informações adicionais sobre este serviço podem ser obtidas durante o processo de inscrição.

O percurso liga Valência ao Porto em três etapas bem definidas:

Quinta-feira, 22 de maio

• Chegada ao Hotel Calderona Wellness (Valência)
• 20:30: Briefing e apresentação da equipa
• 21:00: Jantar de grupo

Sexta-feira, 23 de maio

• 08:00: Partida para a Rota
• 13:00-15:00: Almoço no Golf Montealvar (Guadalajara)
• 18:00: Chegada ao Hotel Cándido (Segóvia)
• 21:00: Jantar de grupo

Sábado, 24 de maio

• 08:00: Partida para a Rota
• 12:30-14:30: Almoço no Espelho de Água (Mogadouro)
• 19:00: Chegada ao Hotel Four Points Matosinhos (Porto)
• 21:00: Jantar de grupo

Domingo, 25 de maio

• Regresso livre ao destino

É importante notar que o horário pode sofrer alterações por motivos relacionados com a organização do evento.

Para os verdadeiros apaixonados pela estrada, o Ducati Sea to Sea representa uma oportunidade imperdível. As últimas vagas estão a esgotar-se rapidamente. Solicita já a tua inscrição para garantires um lugar nesta experiência única que une o melhor do moto-turismo ao inconfundível espírito Ducati.

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Augusto Fernández regressa ao pelotão de MotoGP no GP das Américas – ao substituir o lesionado Miguel Oliveira na Prima Pramac Yamaha. É a primeira vez que assume estas funções.

Em comunicado, o espanhol começou por endereçar desejos de melhoras ao #88: ‘Primeiro que tudo, quero enviar os meus votos de rápida recuperação ao Miguel. Espero que ele possa voltar em breve’.

Sobre a sua participação no GP das Américas, Fernández afirmou: ‘Quero também agradecer à Yamaha e à Pramac por esta oportunidade. Austin é uma pista fantástica, e mal posso esperar por voltar a pilotar a M1. Estou mesmo ansioso por começar o fim de semana de competição’.

Em 2023 e 2024, Fernández competiu a tempo inteiro no MotoGP com a Tech3, pilotando a KTM RC16. No entanto, os resultados e desempenhos ficaram aquém das expectativas e perdeu o lugar para 2025. Tornou-se piloto de testes da Yamaha, e nos testes de pré-época teve a chance de conhecer a YZR-M1.

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A Honda anunciou recentemente a nova CRF450RX Rally, apresentada ao público oficialmente no início de março nos Motodays em Roma. Mas, apesar de estar à venda, nem todos a poderão comprar.

O preço é, desde logo, seletivo: 31.140 euros. Mas, ao contrário dos seus modelos de produção em massa, serão produzidas apenas 50 unidades este ano… e só com algumas condições é que poderá adquirir uma.

De acordo com o TodoCircuito.com, os interessados têm de demonstrar que irão, de facto, competir com a CRF450RX Rally. É, por isso, uma forma de tornar a moto ainda mais exclusiva – um pouco como a KTM faz com as suas Rally Replica.

Esta é uma moto com características próximas às da CRF 450 Rally, que a equipa de fábrica da Honda inscreve no Dakar e nas outras grandes provas de rally-raid. Foi fabricada em parceria com a RedMoto.

Tem um motor monocilíndrico de 449,7 centímetros cúbicos com 58 cv de potência, caixa de seis velocidades, quadro em alumínio de dupla trave, forquilha invertida Showa à frente e amortecedor Showa atrás com Honda Pro-Link. Cada roda tem um disco de travão.

A CRF450RX Rally tem dois depósitos de combustível que totalizam 22 litros de capacidade, mais um traseiro com 14 litros. A torre de navegação é em fibra de carbono, assim como a placa de deslizamento.

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Passaram-se três semanas desde que Jorge Martín sofreu lesões complicadas na mão e braço esquerdos, que o continuam a manter afastado das pistas. O piloto da Aprilia falhou os GP da Tailândia e da Argentina, e também não estará em Austin na próxima semana.

Nas redes sociais, o espanhol afirmou: ‘Honestamente, as últimas semanas foram muito duras, estive a lutar muito […]. Como sabem, tive esta primeira lesão na Malásia, depois disso eu estava a recuperar bem rápido. Comecei a treinar outra vez, e depois tive este grande impacto enquanto treinava supermoto, que foi muito maior’.

Martín continuou: ‘Depois da primeira lesão, como sabem no teste da Malásia, eu estava a recuperar bem rápido e comecei a treinar outra vez, estava a sentir-me bem. Treinei supermoto antes da Tailândia, e tive este grande impacto que foi mesmo forte, digamos. Foi um momento mesmo difícil, mas agora começo a ver um pouco mais a luz’.

A recuperação está agora a ser mais rápida e o campeão do ano passado já recomeçou a treinar. Entretanto, falou das lesões sofridas e deixou algumas promessas:

– A lesão mais grave que tive foi no rádio e no escafoide, e além disso tive quatro fraturas no meu pé esquerdo e também algumas lesões musculares nas costelas. Então, seguramente não foi uma lesão fácil, de todo. Se há algo que eu posso dizer, é que darei 100 por cento para voltar na minha melhor versão, darei 100 por cento para aprender com os meus erros como tento fazer sempre, e tentarei voltar o mais em breve possível.

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O começo de época de MotoGP não foi ideal para Francesco Bagnaia – que viu o seu colega da Ducati, Marc Márquez, ganhar as duas primeiras corridas. Para além disso, não foi capaz de dar luta e já está a mais de 30 pontos da liderança do campeonato.

Claudio Domenicali acredita que este cenário não irá durar muito tempo. O diretor-executivo da Ducati explicou ao site GPOne.com que há particularidades a ter em conta:

– Penso que o Pecco começou com duas corridas que não estavam entre as mais favoráveis. Ele acabou os testes de inverno com algumas dificuldades que não são culpa dele, por isso ainda não estamos a ver o potencial total dele.

Posto isto, o empresário italiano considera que a partir do GP do Qatar Bagnaia poderá reagir: ‘Estou convicto de que a partir das próximas corridas, talvez não de Austin que é um circuito particularmente favorável para o Marc. No entanto, penso que a partir do Qatar veremos um campeonato diferente’.

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A Yamaha é neste momento o construtor menos forte, estando em último lugar depois das duas primeiras rondas da época de MotoGP. Na Argentina, o seu melhor piloto foi Álex Rins, em 11.º.

Em todo o caso, o diretor de gestão da Yamaha Motor Racing, Paolo Pavesio, disse que há ilações encorajadoras: ‘O fim de semana foi desafiador, mas conseguimos ver alguns pontos positivos. Estou a referir-me principalmente à velocidade numa volta única, mostrámo-lo no sábado com os dois pilotos [a irem] diretamente para a Q2. É claro, a moto melhorou a velocidade absoluta’.

Posto isto, o italiano reconheceu que há melhorias a fazer em termos de desempenho em corrida: ‘No entanto, o fim de semana foi complicado no que toca ao ritmo de corrida. Temos de encontrar um bom equilíbrio de forma a explorar adequadamente o nosso potencial e gerir adequadamente a tração à saída da curva. Isto afetou o desempenho geral dos nossos pilotos’.

Pavesio frisou a ambição da Yamaha, bem como a motivação para o GP das Américas: ‘Almejamos a mais, e é por isto que estamos motivados para voltar a trabalhar e de alguma forma contentes por dentro de um par de semanas irmos competir outra vez em Austin’.

O conteúdo Paolo Pavesio quer Yamaha com melhor ritmo de corrida: ‘Temos de encontrar um bom equilíbrio’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A KTM não teve prestações particularmente encorajadoras nas duas primeiras rondas da época de MotoGP. Está longe do pódio, apesar de ser uma presença sólida no top dez.

Há algumas preocupações com as distâncias para os adversários à frente e com a flutuação de desempenho. No entanto, a corrida do GP da Argentina mostrou também alguns aspetos encorajadores.

Hervé Poncharal, proprietário da Red Bull KTM Tech3, disse ao site GPOne.om que o motor da RC16 mostra um desempenho forte, que poderá ser uma mais-valia nas próximas provas:

– O nosso motor potente irá ajudar-nos em Austin e Doha. O Maverick [Viñales] lutou contra o Jack Miller na Yamaha da Pramac durante algumas voltas em Termas, e depois disse-nos: o motor potente é claramente o nosso ponto forte. Isto irá ajudar-nos no Texas.

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